Geral ANTIDEMOCRÁTICO
Prefeita de Palmas tenta inviabilizar a realização do desfile cívico de 7 de setembro
A ausência do apoio da administração municipal demonstra o espírito antidemocrático da Prefeita Cinthia Ribeiro com os valores da República.
07/09/2024 09h31 Atualizada há 1 mês
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Redação | Agência Tocantins
Cinthia Ribeiro Prefeita de Palmas - Foto: Edu Fortes / Divulgação

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), tomou uma posição completamente antidemocrática nesta semana: não autorizou o fechamento da rua da capital onde tradicionalmente é realizado o desfile de 7 de setembro, não autorizando a Guarda Metropolitana e a ATTM a trabalhar no evento, além de não mandar sequer uma escola municipal para participar do evento.

De acordo com informações apuradas pela reportagem da Agência Tocantins, a gestora municipal não autorizou o fechamento da via onde o desfile tradicionalmente é realizado todos os anos, além de negar a participação da Guarda Metropolitana e da Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade (ATTM), órgãos essenciais para garantir a segurança e o ordenamento do evento. Além disso, a prefeitura optou por não enviar nenhuma escola da rede municipal de ensino para participar do desfile.

Ainda segundo apurou a reportagem, o evento só vai acontecer porque a Polícia Militar e o Departamento Estadual de Trânsito - Detran vão, de ofício, fazer a interdição da avenida e a participação das escolas será garantida com o desfile das escolas estaduais.

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O desfile de 7 de setembro é um evento de estado, não é de um governo e muito menos político. Ao tentar atrapalhar a realização do evento a prefeita mostra total falta de senso democrático, uma atitude indigna para uma gestora, além de demonstrar um espírito antidemocrático da Prefeita Cinthia Ribeiro com os valores da República.

Para o jornalista Alessandro Ferreira, "ao agir dessa forma, a prefeita Cinthia Ribeiro coloca em xeque seu compromisso com os valores republicanos e democráticos. O desfile de 7 de setembro, enquanto símbolo de unidade nacional, celebra o direito do povo à independência e à liberdade, não devendo ser comprometido por divergências administrativas ou políticas. A tentativa de interferir na realização desse evento cívico demonstra uma atitude antidemocrática e desalinhada com o papel de um gestor público". Pontuou

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Outro lado

A Agência Tocantins buscou explicações junto ao Paço Municipal para entender as razões que levaram à negativa de suporte ao evento, em especial a não autorização da participação da ATTM e da Guarda Metropolitana, bem como a ausência das escolas municipais. Até o fechamento desta matéria, a equipe de reportagem não obteve retorno.

 

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