O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), via Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, entregou a primeira remessa de blocos de artefatos de concreto produzidos com mão de obra carcerária à prefeitura de Araguacema.
O Acordo de Cooperação firmado entre o Governo do Tocantins e a Prefeitura de Araguacema estima a produção de mais de 30 mil blocos com mão de obra de custodiados da Unidade Penal de Paraíso, onde a fábrica está localizada. A primeira remessa foi entregue à Prefeitura na última quinta-feira, 5, com um caminhão carregado com 1.470 blocos. A unidade já conta com uma produção de 33% do montante total e se prepara para as próximas entregas ao município.
O gerente de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso e Egresso, Dilson Noleto, enfatizou os benefícios de mais um acordo firmado com as prefeituras. “O município de Araguacema tem efetivado vários benefícios, dentre eles, a permanência e a continuidade das atividades das oficinas produtivas nas unidades penais. A partir desses acordos, conseguimos atender e qualificar mais custodiados para que possam aprender uma nova atividade, e quando em liberdade, consigam prestar serviços a outras empresas ou até mesmo criando suas próprias”, avaliou.
Acordo
O Termo de Cooperação prevê a produção utilizando 100% da mão de obra carcerária, o que proporciona profissionalização e trabalho, remição da pena e contribui com a reinserção social.
O chefe da Unidade Penal, Leandro Bezerra, destaca a importância da parceria tanto para o custodiado quanto para o município. “Toda a produção está sendo feita na Unidade Penal de Paraíso, e em contrapartida, a Prefeitura fornece os insumos. O produto final é destinado às melhorias do município, como a pavimentação das ruas, calçamento, dentre outros. A parceria com a Prefeitura de Araguacema tem sido uma experiência muito boa para a nossa unidade penal e tem fomentado o trabalho de, pelo menos, quatro homens privados de liberdade. Eles estão sendo qualificados profissionalmente e poderão remir suas penas”, finalizou.
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