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Servidores públicos suspeitos de ameaça, extorsão e homicídio são alvos de operação da Polícia Civil no norte do Tocantins
A investigação também aponta o envolvimento dos suspeitos em um homicídio ocorrido no povoado de Bielândia.
09/10/2024 20h02 Atualizada há 6 dias
Por: Patrícia Alves Fonte: Redação | Agência Tocantins
Viatura da Polícia Civil do Tocantins — Foto: Divulgação/Polícia Civil do Tocantins

Na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Civil do Tocantins deflagrou uma operação em Araguaína para desarticular um grupo criminoso investigado por extorsão, ameaças e homicídios na região norte do estado. A operação foi coordenada pela 34ª Delegacia de Filadélfia e teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão em quatro endereços ligados aos suspeitos.

Durante as buscas, os policiais civis apreenderam pistolas calibre .40, carregadores, munições do mesmo calibre, que estavam em poder dos investigados. Também foram encontrados e apreendidos aparelhos celulares e documentos que são de interesse da investigação.  Três pessoas, dentre elas, dois servidores públicos, sendo um deles já aposentado, são alvos da investigação –, foram alvos dos mandados, mas não houve prisões.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo criminoso vinha atuando na zona rural de Filadélfia e em Araguaína, utilizando armas de fogo para cobrar dívidas de forma ilícita, praticando extorsão e ameaças. Além disso, o grupo é suspeito de envolvimento em um homicídio ocorrido no povoado de Bielândia, em Filadélfia.

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“O material apreendido hoje nos traz mais provas que serão cruciais para avançarmos na investigação e esclarecer completamente os crimes cometidos por essa organização”, afirmou o delegado Charles Arruda, responsável pela operação.

Os nomes dos investigados não foram divulgados pela Polícia Civil. Por conta disso, a reportagem não conseguiu obter a versão da defesa dos envolvidos até o momento.

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Apoio na Operação

A operação contou com o apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da 2ª Delegacia de Atendimento à Vulneráveis (DAV) e da 3ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC), todas de Araguaína. As investigações prosseguem, e o material apreendido será analisado pela perícia para dar continuidade à apuração dos fatos.

 

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(Reportagem: Patrícia Alves / Agência Tocantins)