Polícia PRISÃO
Em Araguaína, Polícia Civil conclui investigações e indicia dois homens por homicídio ocorrido em maio deste ano
Investigações iniciais apontaram que a vítima não tinha ligações com atividades criminosas e foi morta por engano
14/10/2024 10h53
Por: Patrícia Alves Fonte: Larissa Mendes / Governo do Tocantins
Polícia Civil conclui investigações e indicia dois homens por homicídio ocorrido em maio deste ano. - Foto: Divulgação

A 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Araguaína finalizou as investigações e indiciou dois suspeitos do homicídio de Marcos Vinícius Santos Ribeiro, de 28 anos, ocorrido em 11 de maio de 2024. Na ocasião, atiradores se aproximaram de um comércio no Setor Entroncamento e dispararam contra Marcos Vinícius. Durante o ataque, uma segunda vítima, um homem de 31 anos, também foi ferido, mas sobreviveu após receber atendimento médico.

 

As investigações indicaram que Marcos Vinícius foi vítima de uma guerra entre facções e que teria sido morto por engano. Segundo o delegado responsável pela 2ª DHPP, Breno Eduardo Campos Alves, as investigações iniciais apontaram que a vítima não tinha ligações com atividades criminosas.

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“A DHPP identificou dois autores do homicídio. O primeiro suspeito foi preso em 18 de maio, era foragido do Pará, onde cumpria pena por outros delitos. O segundo suspeito, D. F. G., foi detido nesta última sexta-feira, 11, após abordagem realizada pela Polícia Militar. Ele estava em regime aberto por um crime de latrocínio, mas foi reconhecido em investigações relacionadas a dois homicídios: um no Setor Entroncamento e outro no Setor Costa Esmeralda”, explicou o delegado.

Na noite do crime, Marcos Vinícius estava sentado ao lado da outra vítima, o homem de 31 anos, próximo a um estabelecimento, quando os atiradores se aproximaram e efetuaram os disparos. Ele foi encontrado no local e não sobreviveu aos ferimentos. A segunda vítima foi baleada no ombro e no antebraço, mas conseguiu fugir e recebeu socorro de populares.

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Os suspeitos foram presos e encaminhados para a Unidade Penal de Araguaína. Com a conclusão das investigações, o inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público, para a adoção das medidas legais que se fizerem necessárias.