Nesta quarta-feira, 6, é o Dia da Malária nas Américas, data escolhida a fim de reforçar a importância da prevenção e controle da doença que possui grande impacto na mortalidade da população de países situados nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) destaca a realização de forma contínua do monitoramento, educação em saúde e estratégias de ações de vigilância da doença na Capital.
Esse trabalho é realizado pelos trabalhadores e agentes de combate às endemias da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) com pesquisas entomológicas em áreas estratégicas para identificar e controlar a transmissão da doença. Embora seja considerada uma região de risco de importação pela localidade e por fazer divisa com áreas endêmicas, Palmas não registra casos locais desde 2006. Os últimos dados notificados no Município foram de pessoas vindas de cidades e estados próximos.
O coordenador da Entomofauna da UVCZ, Anderson Brito Soares, explica que a doença é transmitida através do mosquito-prego fêmea infectado. “Quando a fêmea pica uma pessoa infectada com o parasita do gênero Plasmodium, ela passa a ser portadora e transmissora da doença.” Para prevenir a malária, medidas simples como o uso de repelentes, mosquiteiros impregnados com inseticida e controle dos criadouros de mosquitos como limpeza de quintais, descarte adequado do lixo e uso de telas em portas e janelas podem ser adotados.
Além disso, a Semus disponibiliza testes rápidos gratuitos para diagnóstico e tratamento da doença nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Norte e Sul para reduzir a gravidade e a letalidade da enfermidade. Anderson reforça que, para o diagnóstico em tempo oportuno, a população deve ficar atenta aos sintomas como febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Além disso, podem ser apresentados outras características como náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
Texto: Semus Palmas
Edição: Secom Palmas
Mín. 21° Máx. 31°