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Golpe na saúde: homem de 61 anos é desmascarado pela Polícia Civil por usar diploma falso e atuar como enfermeiro em Esperantina

Servidor utilizava documentos falsificados para atuar como profissional de saúde e chegou a ocupar cargo de secretário municipal.

08/11/2024 às 16h59
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Redação | Agência Tocantins
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Homem obteve o registro profissional junto ao Conselho Regional utilizando jaleco e carimbo falsificado – Foto: Divulgação/SSPTO
Homem obteve o registro profissional junto ao Conselho Regional utilizando jaleco e carimbo falsificado – Foto: Divulgação/SSPTO

Na manhã da última quinta-feira, 07, A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 7ª Delegacia de Polícia Civil de Esperantina, cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um homem de 61 anos acusado de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão. A ação foi autorizada pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis.

De acordo com o delegado Jacson Wutke, que lidera a investigação, o caso veio à tona após uma denúncia anônima revelar que o servidor, concursado como técnico em enfermagem, teria comprado um diploma de graduação para atuar como enfermeiro. Ele exerceu essa função de forma indevida, chegando inclusive a ser nomeado secretário municipal de Saúde e Saneamento em 2021.

As investigações comprovaram que o acusado nunca frequentou a instituição de ensino superior mencionada no diploma falsificado. Mesmo assim, obteve registro junto ao Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Tocantins (COREN-TO), utilizando, além do diploma, um jaleco e um carimbo que o identificavam tanto como técnico em enfermagem quanto como enfermeiro.

Durante a operação, a Polícia Civil apreendeu diversos materiais na residência do investigado, incluindo o diploma falso, histórico escolar, carimbo, jaleco e outros itens que reforçam a prática de falsificação documental. Testemunhas ouvidas na sexta-feira, 8, confirmaram que o homem se apresentava publicamente como enfermeiro e atuava em funções específicas da área de saúde.

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O delegado Wutke destacou a seriedade do caso: “Profissionais que atuam à margem da Lei, especialmente em áreas tão sensíveis como a saúde, representam um risco real à população. A falsificação de diplomas e o exercício de uma profissão sem qualificação adequada colocam em perigo vidas e violam a confiança que a sociedade deposita nesses profissionais. A Polícia Civil seguirá vigilante e atuante para coibir práticas criminosas desse tipo", afirmou.

As investigações continuam para apurar possíveis conivências e outros desdobramentos relacionados ao caso, reforçando o compromisso da Polícia Civil com a proteção da sociedade e a manutenção da integridade nas profissões de saúde.

 

(Reportagem: Alessandro Ferreira / Agência Tocantins)

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