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Perito luta por cotas para PCDs nos concursos da polícia militar e bombeiros no Tocantins
O apelo sublinha a importância de seguir exemplos de outros estados.
11/11/2024 19h25 Atualizada há 4 dias
Por: Patrícia Alves Fonte: Redação | Agência Tocantins
Foto: Divulgação

No dia 21 de setembro, é celebrado no Brasil o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, uma data que busca conscientizar sobre os direitos e a inclusão dessas pessoas na sociedade. Inspirado por esse marco e pelas necessidades urgentes no Estado, Cleudson de Araújo Correia enviou um documento ao Governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, pedindo a implementação de cotas para pessoas com deficiência nos concursos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Segundo o documento, no Tocantins, aproximadamente 140 mil pessoas possuem algum tipo de deficiência, representando cerca de 9,3% da população, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, somente 25% dos que estão em idade para trabalhar conseguiram se inserir no mercado de trabalho em 2022. Cleudson destaca que a inclusão dessas pessoas em concursos públicos é uma medida fundamental para promover igualdade e respeito aos direitos constitucionais.

O apelo sublinha a importância de seguir exemplos de outros estados, como o Maranhão, onde, por meio de atuação da Defensoria Pública e do Ministério Público, cotas foram implementadas nos concursos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. O documento aponta ainda que essas iniciativas refletem práticas já adotadas por outras forças de segurança, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, e outros órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

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Cleudson enfatiza que a inclusão de pessoas com deficiência não é apenas uma questão de justiça social, mas uma reafirmação de que essas pessoas podem desempenhar papéis importantes e eficazes em diversas funções, desde atividades administrativas até áreas operacionais adaptadas.

Ele apela para que o Tocantins adote práticas inclusivas similares, contribuindo para um ambiente mais justo e equitativo e reafirmando o compromisso do Estado com os princípios de igualdade e respeito aos direitos humanos.

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