A cidade de Porto Nacional agora conta com um banco vermelho em tamanho gigante que simboliza a resistência e a urgência da luta pelos direitos das mulheres. A iniciativa é do Instituto Banco Vermelho (IBV) e conta com a parceria da Prefeitura. O evento de instalação aconteceu nesta quarta-feira, 13, na Orla Beira Rio.
A presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, a desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, destacou que essa ação é uma forma de lembrar aos homens, em especial, que as mulheres têm direito de viver. “É uma forma de lembrar a todos que precisamos lutar para que nenhuma mulher mais perca a sua vida pelo fato de ser mulher. Nossa causa é grande e, por isso, o banco também é gigante”, relatou.
Para a secretária Municipal de Assistência Social e Habitação de Porto Nacional, Keila Viana, o Banco Vermelho vem fortalecer ainda mais o trabalho que o município tem feito. “É com muita alegria que recebemos hoje em nosso município esse projeto do Banco Vermelho, isso vai fortalecer muito as políticas públicas voltadas para as mulheres no que se refere ao combate à violência. Porto Nacional já vem trabalhando essa questão e estamos prontos para sentar, refletir, levantar e agir!”, reforçou a secretária.
A juíza Cirlene Maria de Assis está à frente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar. Ela explica que “é uma campanha simbólica e, ao mesmo tempo, educativa porque visamos conscientizar e ter o compromisso da sociedade com o feminicídio zero". "Nós escolhemos Porto Nacional por ser uma das maiores cidades do estado e porque figura como sendo uma das cidades que está no ranking como uma das mais violentas contra as mulheres no Tocantins”, frisou.
A doutora Cirlene também afirmou que a parceria firmada hoje com a Prefeitura significa um grande avanço nas políticas públicas de combate à violência contra a mulher.
A presidente do Coletivo Mulheres em Movimento, Adélia Martins, também esteve presente no evento. “Isso é muito significativo, é uma ação que impacta a todos e é mais uma forma de lutar contra a violência e o nosso coletivo segue nessa luta e em prol dos direitos de todas as mulheres”, ponderou.
A campanha é uma iniciativa do poder judiciário e também envolve ações educativas nas escolas municipais.
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